A necessidade de uma nova forma de
comunicação se deu a partir de uma mudança radical no tipo de mensagem a ser
transmitida. A tradição oral dava sinais de cansaço e necessitava de um outro
tipo de linguagem, para que ficasse registrada à disposição daqueles que
necessitassem ler posteriormente o que havia sido dito.
A nova técnica deveria ter, pelo
menos, três características; durabilidade, profundidade e clareza. Com isso,
daria àqueles que a possuíssem a capacidade de ler, reler, meditar e analisar o
que fosse produzido e registrado. A partir dessa necessidade, foi criada a
escrita.
A escrita fonética foi se
desenvolvendo muito rapidamente, mais precisamente na Grécia. A partir daí,
houve necessidade de se facilitar a comunicação, dando nomes às letras, como as
consoantes e vogais. No século XV, os indivíduos já se preocupavam em preparar
e reproduzir os livros através da técnica de copiar, a mão, os livros já
existentes. Infelizmente, porém, esses livros ficavam restritos à pessoas que
possuíam recursos financeiros suficientes para ter em mãos tal reprodução.
Com o advento da impressão, no
entanto, milhares de livros poderiam ser impressos. Tal invento espantou o
mundo. Logo depois veio a prensa, sabe-se que o papel foi inventado bem antes,
provavelmente na China em VII. Os "possuidores "do poder na época,
isto é os escribas, os padres, as elites políticas, os eruditos etc., começaram
a se preocupar, pois começavam a perder o monopólio da escrita e da leitura.
Sabe-se que, com a quebra deste
monopólio, a alfabetização disseminou-se em todas as direções. A descoberta da
impressão conforme se conhece hoje se deu graças à invenção de Gutemberg, que
conseguiu, depois de muitas experiências, uma impressão nítida e perfeita. Com
o tempo chegou até os dias atuais, a prensa móvel, que conseguiam produzir
milhares de livros em pouco tempo. Tal disponibilidade levou um número muito
grande de pessoas a se interessar pela leitura e conseqüentemente, por aprender
mais e melhor.
Em 1870, Thomas Edison consegue gravar
e conservar a voz humana em um fonógrafo. Esse instrumento conseguia levar às
casas um novo som, capaz, de se tornar uma alternativa de comunicação. Só mais
tarde, precisamente em 1906, Reginald A. Fessenden conseguiria tal intento,
pois construiria uma aparelhagem capaz de irradiar sinais. Pessoas falavam
através de um transmissor e as vozes eram recebidas em um aparelho receptor,
dando origem à radiotelefonia. No mesmo ano, foram descobertas substâncias
capazes de melhorar a transmissão e com um preço bastante acessível. Entre 1923
e 1926, muitos países dão início às transmissões no rádio.
Em 1843, Bain e Backwell imaginaram
poder realizar uma transmissão de imagens à distância. Entretanto esta idéia só
veio a realizar-se muito tempo depois. Com a deflagração da Segunda Grande
Guerra, houve uma interrupção no processo de desenvolvimento da produção
durante o período que durou o conflito. Segundo Ball-Rokeach, DeFleur (1997) a
televisão herdou as tradições do rádio e promoveu, conseqüentemente uma grande
mudança social. Sua tecnologia, já bem avançada, passou a ajudar a fabricação
em série e a servir um público que ansiava por novas tecnologias.
Modernamente, o homem vive a febre
da internet, a rede mundial de computadores que interliga pessoas de todos os
continentes. Para tanto, basta que se tenha uma linha telefônica, um computador
com fax-modem e um programação de navegação na rede. Vive-se a
expectativa da união texto-imagem-som em um aparelho mais sofisticado que o
computador, a TV de alta definição (HDTV), que será capaz de inserir o homem
moderno na era da telemática através de uma mero aparelho eletrodoméstico.
Link:
<http://www.ipv.pt/forumedia/3/3_fi3.htm>
Postado por:
Gabrielly Lopes
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