terça-feira, 7 de novembro de 2017

ARTIGO POR CLÁUDIA GUERRA MONTEIRO

A necessidade de uma nova forma de comunicação se deu a partir de uma mudança radical no tipo de mensagem a ser transmitida. A tradição oral dava sinais de cansaço e necessitava de um outro tipo de linguagem, para que ficasse registrada à disposição daqueles que necessitassem ler posteriormente o que havia sido dito.

A nova técnica deveria ter, pelo menos, três características; durabilidade, profundidade e clareza. Com isso, daria àqueles que a possuíssem a capacidade de ler, reler, meditar e analisar o que fosse produzido e registrado. A partir dessa necessidade, foi criada a escrita.
A escrita fonética foi se desenvolvendo muito rapidamente, mais precisamente na Grécia. A partir daí, houve necessidade de se facilitar a comunicação, dando nomes às letras, como as consoantes e vogais. No século XV, os indivíduos já se preocupavam em preparar e reproduzir os livros através da técnica de copiar, a mão, os livros já existentes. Infelizmente, porém, esses livros ficavam restritos à pessoas que possuíam recursos financeiros suficientes para ter em mãos tal reprodução.

Com o advento da impressão, no entanto, milhares de livros poderiam ser impressos. Tal invento espantou o mundo. Logo depois veio a prensa, sabe-se que o papel foi inventado bem antes, provavelmente na China em VII. Os "possuidores "do poder na época, isto é os escribas, os padres, as elites políticas, os eruditos etc., começaram a se preocupar, pois começavam a perder o monopólio da escrita e da leitura.

Sabe-se que, com a quebra deste monopólio, a alfabetização disseminou-se em todas as direções. A descoberta da impressão conforme se conhece hoje se deu graças à invenção de Gutemberg, que conseguiu, depois de muitas experiências, uma impressão nítida e perfeita. Com o tempo chegou até os dias atuais, a prensa móvel, que conseguiam produzir milhares de livros em pouco tempo. Tal disponibilidade levou um número muito grande de pessoas a se interessar pela leitura e conseqüentemente, por aprender mais e melhor.

Em 1870, Thomas Edison consegue gravar e conservar a voz humana em um fonógrafo. Esse instrumento conseguia levar às casas um novo som, capaz, de se tornar uma alternativa de comunicação. Só mais tarde, precisamente em 1906, Reginald A. Fessenden conseguiria tal intento, pois construiria uma aparelhagem capaz de irradiar sinais. Pessoas falavam através de um transmissor e as vozes eram recebidas em um aparelho receptor, dando origem à radiotelefonia. No mesmo ano, foram descobertas substâncias capazes de melhorar a transmissão e com um preço bastante acessível. Entre 1923 e 1926, muitos países dão início às transmissões no rádio.

Em 1843, Bain e Backwell imaginaram poder realizar uma transmissão de imagens à distância. Entretanto esta idéia só veio a realizar-se muito tempo depois. Com a deflagração da Segunda Grande Guerra, houve uma interrupção no processo de desenvolvimento da produção durante o período que durou o conflito. Segundo Ball-Rokeach, DeFleur (1997) a televisão herdou as tradições do rádio e promoveu, conseqüentemente uma grande mudança social. Sua tecnologia, já bem avançada, passou a ajudar a fabricação em série e a servir um público que ansiava por novas tecnologias.

Modernamente, o homem vive a febre da internet, a rede mundial de computadores que interliga pessoas de todos os continentes. Para tanto, basta que se tenha uma linha telefônica, um computador com fax-modem e um programação de navegação na rede. Vive-se a expectativa da união texto-imagem-som em um aparelho mais sofisticado que o computador, a TV de alta definição (HDTV), que será capaz de inserir o homem moderno na era da telemática através de uma mero aparelho eletrodoméstico.

Link: <http://www.ipv.pt/forumedia/3/3_fi3.htm>                                                                                
                                                                            Postado por: Gabrielly Lopes


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